Sonoru

Cantora de 15 anos é nova ‘sensação’ paulistana.

A nova sensação do cenário alternativo paulistano já tem nome e hit. Mallu Magalhães, 15 anos, sopra a poeira do rock acústico com melodias ensolaradas e letras em inglês. A primeira apresentação da cantora, no início do ano, em um show de abertura para a banda Vanguart, no clube Clash, rendeu elogios na internet e uma agenda cheia, com apresentações marcadas para os dias 7 (no Milo Garage), 15 e 22 (no Studio SP) de fevereiro. Leia mais


fonte: G1

Myspace - Ouça mais músicas de Mallu - Clique Aqui

Cantora teen paulistana, 15 anos, fazendo cover de Johnny Cash para o programa Poploaded, do iG, apresentado por Lúcio Ribeiro e Fabio Massari. jan 08.

_A história dessa banda não é diferente das milhares de bandas de garagem que conhecemos por aí. Geralmente, são amigos que resolvem tocar nos finais de semana por diversão e, de repente, se encontram na música seguindo adiante com a empreitada. A diferença da história dessa banda da grande maioria, é que ela vem dando certo e, aos poucos, se consolida diante as dificuldades.


A Formidável Família Musical (ex-ZecaCuryDamn), foi destaque no cenário independente baiano em 2006. Antes dos shows e da agenda lotada, em 2005 eles já haviam lançado um EP chamado "Sessões de Primavera" com 6 faixas. As composições suaves eram embaladas por instrumentos acústicos como violão e violaxo. Primeiramente, distribuíram o EP entre amigos, familiares, alguns bares da cidade e disponibilizaram algumas das músicas na internet para divulgação. Esse foi o estopim para que a banda se tornasse conhecida no cenário underground de Salvador e a partir daí as oportunidades começaram a surgir.

A FFM tem fortes influências do "movimento flower" que surgiu na década de 60 com os Hippies e essa vibe é transmitida em suas melodias e letras. Basta escutar músicas como "Bilhetinho", "Parque" ou "chou chou" que você sairá cantarolando um "lá lá lá lá" ou "yeah yeah" pela rua. Atualmente a banda está trabalhando no lançamento do primeiro álbum chamado "Roubaram as Rosas" e em busca do sucesso nacional.

Visite o site da banda - www.formidavelfamiliamusical.com
Letras da FFM - clique aqui

Durante o período do Carnaval, nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, estará acontecendo o Circuito Vermelho Rock Fest, no bairro do Rio Vermelho.

Nos dias do evento, estarão se apresentando atrações do rock independente da Bahia. Já estão confirmados Cascadura, Mar Revolto, Julio Caldas, Kavern Beatles, Ronei Jorge e os Ladrões, Retrofoguetes, Os Coiotes, Mizeravão, Lampirônicos e Rebeca Matta. Também estarão presentes nesta festa, os Djs Roger Roll, Bandido e Juno, que animarão o público durante os intervalos das atrações.

A programação do carnaval do Rio Vermelho também contará com outros cinco palcos e a participação de artistas a exemplo de Carlinhos Brown, Gerônimo e Mariene de Castro. A programação musical do palco do Rock começará às 18h, na sexta e no sábado (1 e 2) e às 16h, no domingo (3).

"Salve esta Noite"

E ele salvou. Ontem, 19/01, o cantor e compositor, Eagle-Eye Cherry, subiu no palco do Festival de Verão de Salvador e conquistou o público soteropolitano. Mesmo com a falta de familiaridade do público, o cantor esbanjou simpatia e musicalidade cantando sucessos como "Falling in love again", "Are you still having fun?" e "Save Tonight" com direito a um coro no fim da apresentação.

Filho do famoso trompetista de Jazz, Don Cherry, Eagle-Eye e sua irmã, também canotra, Neneh Cherry, estão acostumados desde pequenos com o universo musical. Isso ficou bem claro em sua apresentação em Salvador, o cantor estava bem a vontade, como se o palco fosse uma extensão de sua casa. Nascido na Suécia, Eagle-Eye começou a carreira inicialmente como ator nos EUA, participando da série "South Beach" (NBC, 1993). Aos 26 anos, retornou à Estocolmo e começou a compor as músicas do seu primeiro álbum "Desireless" (1998), com influências marcantes do pop-rock, blues e jazz. Após o sucesso alcançado por Desireless, Eagle-Eye lançou mais dois álbuns "Living In the Present Future", em 2000, e "Sub Rosa", em 2003.

Atualmente, Eagle-Eye está fazendo uma turnê mundial para divulgar o mais novo álbum "Live and Kicking" (2006), que reune os maiores sucessos de sua carreira.


Entrevista com Eagle-Eye no Festival de Verão - 2008

De acordo com o professor do departamento de cinema, rádio e televisão da USP, Arlindo Machado - autor do livro "A televisão levada a sério" - os videoclipes são uma das formas de expressão artística com maior vitalidade em nosso tempo. Criativos, inovadores, esses videos curtos vão muito além de uma simples peça promocional para estrategistas de marketing, eles consolidam-se como um gênero genuinamente televisual e um celeiro de experimentações.

Logo abaixo está uma lista de 10 videoclipes selecionados por Arlindo em seu livro.

No início dos anos 60, surgia nos Estados Unidos o programa de Tv "Jazz Scene Usa" e como o próprio nome diz, funcionava como a vitrine do jazz norte americano. Dirigido por Steve Binder e apresentado pelo cantor Oscar Brown Jr., o Jazz Scene foi um dos primeiros programas a mesclar jazz e Tv ao vivo (assim como o britânico, jazz 625 - BBC). O porgrama contava com uma bela fotografia, além de inovar com ângulos e closes durante as apresentações, fazendo o espectador ter a sensação de estar no palco com os músicos. Lendas como Cannonball Adderley, Frank Rosolino, Jimmy Smith entre outros, levavam toda a alma e ritmo do jazz para as telinhas.

Confira abaixo alguns episódios.

Direto do baú de sua mãe e cheirando a naftalina, hoje irei falar da banda daquele cara que é cover de patrick swayze... A-Ha!

Após a pausa em 1994, o trio fez um show em 1998 no Nobel Peace Prize Concert e lançaram a música "Summer Moved On" que marcou o início da segunda fase de sua carreira. De lá para cá lançaram os álbuns "Minor Earth Major Sky" ( 2000), Lifelines (2002) e Analogue (2005).

Atualmente O A-ha vem realizando alguns shows esporádicos.

Você que chegou agora e estava vagando pela internet, para embalar o seu dia temos um pouco do folk de Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan.

O cantor detém uma vasta discografia, ao todo são 45 álbuns desde 1962. Músicas marcantes como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", "Blowin' In The Wind" (ficou marcada como hino do movimento dos direitos civis) fizeram Dylan ficar conhecido como um cantor de protesto, embora ele recusasse esse rótulo.

Vasculhando o bom e velho youtube, encontrei esse vídeo do jovem Dylan, em 1964 no Newport Folk Festival.

A origem do "five" no nome da banda, embora fosse um trio, era devido a participação de dois músicos contratados nas gravações de estúdio. Ben brincava dizendo que "Ben Folds Three" não soava bem.

Chegando ao seu fim em Julho de 2000, os integrantes da banda tomaram rumos distintos. Robert Sledge continuou cantando e tocando baixo na banda International Orange (que se separou em 2005), e Darren Jessee participa da banda Hotel Lights. Ben Folds segue em sua carreira solo com sucesso.

Site Oficial - Ben Folds Five

Site Oficial de Ben Folds

Compositores como Syd Barrett, são exemplos da dualidade loucura-lucidez dos gênios. Através de suas inspirações "ácidas", Syd conseguiu ir além de seu tempo, o artista é reverenciado como um dos principais introdutores do psicodelismo no Rock. Carismático e enigmático, cada show era uma surpresa para o público que ficava estasiado com a sua maneira irreverente de apresentar-se. Isso acabou influenciando não somente os artistas dos anos 60, mas também as gerações posteriores. Barret, tinha como base para sua obra o rock dos anos 50 de Bo Diddley e de Buddy Holly e outras de sua época como Rolling Stones e Cream.

Nascido em 6 de Janeiro de 1946, em Cambridge, Roger Keith Barret, ganhou o apelido de Syd ainda estudante da escola da cidade, onde começaria a fazer amizade com dois garotos: Roger Waters e David Gilmour. Começou a tocar em bandas com nomes como The Abdabs, The T-Sets, Sigma 6 e até Meggadeath. O pessoal desses grupos era mais ou menos o mesmo: Bob Close, Roger Waters, Nick Mason e Rick Wright. Com a saída de Bob, Syd resolveu fundar uma nova banda: Pink Floyd. O nome fora retirado de dois “bluesmen” obscuros, Pink Anderson e Floyd Council.

Com o passar do tempo o grupo foi conquistando espaço no cenário musical da época, Syd Barret lançou dois álbuns com o Floyd, entre eles The piper at the gates of dawn (1967), onde participou ativamente como principal compositor e escritor, inovando e explorando as capacidades sonoras da distorção e do reverb (eco). No segundo álbum A saucerful of secrets (1968), a relação de Syd com os integrantes da banda se complicou, o seu envolvimento com drogas psicotrópicas (LSD) aumentavam e o seu comportamento era a cada ensaio imprevisível. A situação complicou-se de tal forma que Barret foi dispensado do grupo para não causar mais transtornos.

Para substituí-lo o grupo contratou um velho amigo, o guitarrista David Gilmour, que aos poucos foi conquistando espaço na banda até tornar-se um dos líderes ao lado de Roger Waters. David havia sido professor de guitarra de Barret e embora não fosse tão experimentalista quanto o aluno, era um músico talentoso. Após sair do Pink Floyd, Syd inicia a sua breve carreira solo lançando "The Madcap Laughs" (1970) e Barrett (1971). Depois disso, o músico entrou em um declínio, afundando no mundo das drogas e da doença mental.

Embora tenha saído do Floyd, Barret deixou a sua influência enraizada na banda. O álbum de 1975 "Wish you were here" foi um tributo do Pink floyd feito a Syd Barrett, a faixa "Shine on you crazy diamond", fala sobre o músico, conforme é reconhecido por alguns membros dos Pink Floyd. A faixa "I know where Syd Barrett lives" de Television Personalities é outro tributo bem conhecido. Supostamente, Roger Waters, usou a partida de Barrett e a sua condição, como inspiração para o álbum The dark side of the moon, assim como, terá baseado o comportamento e personalidade de 'Pink', o principal personagem do filme The Wall, na vida real de Barrett.

Syd Barret, faleceu no dia 7 de Julho de 2006, aos 60 anos de idade, em Cambridge. Debilitado devido a diabetes, enfermidade que já sofria há alguns anos, o "Diamante louco" partiu deixando inúmeros fãs e a sua marca registrada na história do Rock e da música mundial.

Em 1964, a BBC lançou o programa Jazz 625, que aliava duas artes da improvisação, o jazz e a televisão ao vivo. Dirigido por Terry Henebery e apresentado por Steve Race, o programa ficou no ar até 1966 e contou com a participação dos maiores nomes do jazz da época, entre eles Dizzy Gillespie, Dave Brubeck, Thelonius Monk, Oscar Peterson e tantos outros. Logo abaixo veja um trecho do programa gravado em março de 1965, com uma performance antológica de Wes Montgomery.

Wes Montgomery - Full House - Jazz 625